Era uma quinta-feira, quando voltava para casa
juntamente com meus amigos Zac e Aila, e quando passava em frente à casa de uma
senhora muito conhecida em nossa comunidade, o nome
dela ninguém sabia, na verdade só a víamos durante a noite...
Os outros moradores dissera que ela era uma espécie de
bruxa, feiticeira, algo nesse sentido. Como somos ateus, mal ligávamos para
essas mentiras que os outros contavam, mas naquele dia eu aprendi da forma
mais difícil possível que seres sobrenaturais não só existem como
podem estar ao nosso lado. Nessa volta pra casa encontramos essa tal senhora
estava em frente a sua casa, ela me viu, chamou-me e disse:
-
Filha, me ajuda com as compras?
-
Não posso, estou atrasada, se chegar tarde vou ter problemas com minha mãe.
Desculpe! - Eu respondi.
-
Filha, me ajuda com as compras?
-
Não posso, sério mesmo! - Respondi ainda com tranquilidade.
-
Filha, me ajuda com meu gatinho preso na árvore?
Seguida
de mais duas perguntas recusadas por mim, respondi a senhora com raiva e
desprezo:
-
Eu já te disse que tenho que ir para casa! Esquece-me imunda!
-
Tudo bem, perdoe-me. - Ela respondeu cabisbaixa.
Depois
de praticamente humilhá-la voltei junto aos meus amigos que viram tudo, e
desaprovaram minha atitude.
-
Você deveria ter ajudado, e se ela for realmente uma bruxa? - Disse Aila.
-
Ah. Até parece, aquela velha não sabe nem falar; Quanto mais amaldiçoar alguém.
- Retruquei.
E
bem assustado Zac disse que não confiava naquela senhora e que Aila poderia ter
razão; Depois de discutimos cada um se separou e foi para seus devidos lugares.
Em
casa, minha mãe pediu-me para buscar meus irmãos na casa de um de seus amigos,
isso em torno das 23 horas; Claro para evitar brigas fui.
Quando
ia passando para buscá-los, evidentemente em frente a casa dessa velha parei e
pensei em pedir desculpas, foi quando toquei a campainha, ela saiu
completamente alva e com sorriso no rosto me perdoou. Virando de costas ouvir
uma risada maligna sair de seus lábios, que então disse:
-
Claro que te perdoo, mas o mal que me fez pagará com a vida. - E novamente riu.
Quando
virei-me assustada vi o seu "gatinho" descer da árvore em forma de
uma grande pantera negra. Eu tentei correr, mas o felino prendeu-me em suas patas, foi
quando a velha bruxa veio aproximando-se sem ao menos tocar o chão.
Chegou
até mim, e disse até hoje palavras que jamais esquecerei:
-
Com meu gato não ajudou, agora todas as noites a fera lhe aprisionou!
E
com isso sentir aquele felino juntar-se a mim, como se fossemos apenas um. Desde
então sou amaldiçoada.
CONTINUA...