MEIANOITE, Ep. 01 Máscaras



CAPITULO 01
: O INÍCIO

Abril, 2002, África do Sul, mas especificamente na cidade de Zalla, próximo a Napier é onde moro, com minha família, juntamente com meus "companheiros" habitacionais. Bem dadas às devidas informações sobre minhas origens, vou contar sobre mim:
- Sou uma garota de 16 anos, comunicativa quando é necessário; A verdade é que não gosto muito da minha família, a começar pela minha mãe que é com quem eu moro, quando pequena ela sempre disse que meu pai havia se mudado para outro continente, desde então, nunca disse a ela que há alguns anos eu descobrir que na verdade ele foi morto. Por quem? Isso eu ainda não sei, mas durante todo esse tempo eu não descansei para descobrir a causa e o assassino do meu pai, por isso não a suporto. Se ela mente isso, o que mais poderia mentir? É falsa, manipuladora e obsessiva.
Já meu pai, embora eu não tenha o conhecido o suficiente, eu sei que ele era cabo do exército africano, até então foi o que minha mãe dissera a mim e meus outros dois irmãos gêmeos Iran e Israel, sim, eles possuem nomes de países do Oriente Médio porque meu pai liderou guerras nesses lugares.
Ah! E falando nos meus irmãos, são outras duas pessoas que eu detesto. São mais novos que eu, porém mais altos, são insuportáveis e implicantes; Nunca fomos próximos.
E por fim, odeio também o meu padrasto. Apenas pelo fato dele não ser meu pai, embora ele seja muito atencioso e compreensivo comigo e meus irmãos, o que nem mesmo minha mãe é. Isso eu tenho que reconhecer... Mas sabendo que ele tomou o lugar do meu pai é o que me faz odiá-lo profundamente, além do que eu acredito que ele seja o assassino do meu pai.
Bem mais com todo esse ódio guardado, e bem guardado, é o que me alimenta para todos os dias pensar na vingança contra os que me fazem mal. Mas como todo ser humano em contato com a sociedade, eu preciso usar uma máscara, claro, como todo mundo faz. O que veste a minha alma rancorosa e esconde os meus pensamentos mais sombrios, é a imagem de "boa moça" que eu tenho que conservar, fingir é um dos dons mais peculiares e complexos do ser humano, é a capacidade que eu possuo para me vingar dos outros.
Mas nem tudo na minha vida é ódio; Existem pessoas que eu amo de verdade, tais delas são meus amigos Aila, Zachary, ou Zac como eu gosto de chamá-lo. Eles são realmente minha família, em quem posso contar...
Quando estou com eles me sinto completa, única, a garota de 16 anos mais feliz do mundo. Mas como o mundo não é apenas flores, contarei como minha vida foi de mal, a pior.





CONTINUA...

MEIANOITE, Ep. 02 A Maldição


Era uma quinta-feira, quando voltava para casa juntamente com meus amigos Zac e Aila, e quando passava em frente à casa de uma senhora muito conhecida em nossa comunidade, o nome dela ninguém sabia, na verdade só a víamos durante a noite...
Os outros moradores dissera que ela era uma espécie de bruxa, feiticeira, algo nesse sentido. Como somos ateus, mal ligávamos para essas mentiras que os outros contavam, mas naquele dia eu aprendi da forma mais difícil possível que seres sobrenaturais não só existem como podem estar ao nosso lado. Nessa volta pra casa encontramos essa tal senhora estava em frente a sua casa, ela me viu, chamou-me e disse:
- Filha, me ajuda com as compras?
- Não posso, estou atrasada, se chegar tarde vou ter problemas com minha mãe. Desculpe! - Eu respondi.
- Filha, me ajuda com as compras?
- Não posso, sério mesmo! - Respondi ainda com tranquilidade.
- Filha, me ajuda com meu gatinho preso na árvore?
Seguida de mais duas perguntas recusadas por mim, respondi a senhora com raiva e desprezo:
- Eu já te disse que tenho que ir para casa! Esquece-me imunda!
- Tudo bem, perdoe-me. - Ela respondeu cabisbaixa.
Depois de praticamente humilhá-la voltei junto aos meus amigos que viram tudo, e desaprovaram minha atitude.
- Você deveria ter ajudado, e se ela for realmente uma bruxa? - Disse Aila.
- Ah. Até parece, aquela velha não sabe nem falar; Quanto mais amaldiçoar alguém. - Retruquei.
E bem assustado Zac disse que não confiava naquela senhora e que Aila poderia ter razão; Depois de discutimos cada um se separou e foi para seus devidos lugares.
Em casa, minha mãe pediu-me para buscar meus irmãos na casa de um de seus amigos, isso em torno das 23 horas; Claro para evitar brigas fui.
Quando ia passando para buscá-los, evidentemente em frente a casa dessa velha parei e pensei em pedir desculpas, foi quando toquei a campainha, ela saiu completamente alva e com sorriso no rosto me perdoou. Virando de costas ouvir uma risada maligna sair de seus lábios, que então disse:
- Claro que te perdoo, mas o mal que me fez pagará com a vida. - E novamente riu.
Quando virei-me assustada vi o seu "gatinho" descer da árvore em forma de uma grande pantera negra. Eu tentei correr, mas o felino prendeu-me em suas patas, foi quando a velha bruxa veio aproximando-se sem ao menos tocar o chão.
Chegou até mim, e disse até hoje palavras que jamais esquecerei:
- Com meu gato não ajudou, agora todas as noites a fera lhe aprisionou!
E com isso sentir aquele felino juntar-se a mim, como se fossemos apenas um. Desde então sou amaldiçoada.




CONTINUA...





MEIANOITE, Ep. 03 O que você é Aila?


E não é apenas uma maldiçãozinha de Halloween não, naquele momento percebi que minha vida jamais poderia ser a mesma.
Levantei-me ainda desnorteada e fui buscar meus irmãos, quando voltei para casa ninguém percebera nada.
No outro dia fui para a escola normalmente, mas claro que como amigos leais que são, Aila e Zac na hora sacaram que eu não estava bem:
- O que você tem amiga? - perguntou Aila.
- Nada não minha linda, fica tranquila estou bem. - tentei disfarçar, o que evidentemente estava na cara.
- Ah! É claro que você não está bem Giselle, olha pra você, tá horrível! Essa pele pálida, e esses olhos fundos como se não tivesse dormido nada. - Zac desmascarou-me.
- Não esquenta Zac, eu estou bem! - Respondi.
Nesse dia, lembro-me como se fosse ontem, estava um sol muito forte, e lembro também que após Aila entrar na classe não saiu de lá até o quinto tempo, que foi quando o sol estava a se por, nunca intendi, mas ela não gostava de sol... Na verdade ela nem mesmo ficava embaixo de alguma coisa que refletisse a luz dele, tão obcecada, ela desaparecia de qualquer feixe de luz natural que pudesse encontrar.
Nunca havia percebido, mas depois dessa situação me toquei que só encontrava Aila nos fins de tarde, e pela noite, que era quando ela se dizia mais "disposta". E ao lado do Zac no intervalo das aulas levantei minhas dúvidas:
- Zac, você já percebeu que a Aila nunca sai no sol? - Perguntei.
- Muitas vezes... Será que ela é uma vampira? - Perguntou ele, solidificando ainda mais minhas dúvidas.
- Não! Acho que não, ela me contaria... - respondi desconfiada.
- Bom, se eu fosse um vampiro, eu não contaria... Eu morderia minha melhor amiga. - respondeu ele me deixando ainda mais intrigada.
Bom, passando os horários de aula... Fomos ao parque no centro da cidade isso já por volta das sete da noite, enquanto Zac despediu-se, continuamos a caminhada, eu e Aila.
Foi quando levantei a dúvida que me corroía por dentro:
- Você é uma vampira?!
- Hã?! O que disse?
- Ah, o fato de você não gostar de sol, e de não sair durante o dia. O que você é Aila? O que você me esconde?
- Você ficou maluca? É claro que não sou uma vampira. - Saiu rindo de mim com deboche.
- Até mais Gi, te vejo amanhã na aula!
Desconfiada ainda mais pela atitude e reação dela, peguei o ônibus e voltei pra casa.





CONTINUA...

MEIANOITE, Ep. 04 O segredo de Aila (PARTE I)


Já em casa, isso por volta de oito e meia da noite, encontrei meu padrasto Antônio, bêbado na varanda implorando pra entrar e humilhando-se pelo amor da minha mãe.
Antônio era um ex-ator de novelas, ele era brasileiro e veio morar na África após ter falido toda sua fortuna com bebidas alcoólicas e jogos de azar; Por isso acho que ele é tão frustrado como homem, o que o faz descontar o "amor" que não pôde desfrutar com possíveis futuros filhos, em mim e meus irmãos, e ás vezes todo esse carinho excessivo me deixava com raiva e até enojada. 
Diante daquela cena dele, ali, caído implorando por ajuda... Apenas o ignorei e entrei.
- O amor da sua vida, tá lá fora. Ele quer entrar. - disse a minha mãe.
- Deixe-o ele sabe onde fica a entrada. - ela foi curta e rápida na resposta.
Passando pela sala cumprimentei meus irmãos e fui para meu quarto, lá pude pesquisar mais sobre esses tais sanguessugas de que as pessoas tanto se amedrontavam.
Descobrir algumas coisas do tipo: Palidez excessiva; O fato de odiarem sol ou calor; De sentirem o cheiro do sangue humano a muitos metros de distância, Os trajes geralmente muito escuros, e com pouca vida.
Com exceção de sentir o cheiro do sangue humano, Aila possuía todos os outros quesitos vampirescos. O que me deixou ainda mais convicta de ela poderia mesmo ser uma dessas criaturas das trevas.
Deixando meus aposentos e experimentando pela primeira vez minha habilidade felina, transformei-me ainda com muita dor e dificuldade; Fui atrás de Aila a fim de descobrir seu real segredo.
Algumas horas depois cheguei à casa de Aila, lá eu a vi sentada a frente de seu computador, provavelmente estudando para um teste que teríamos na segunda feira. Lá estava eu, em cima da árvore de olhos abertos para qualquer movimento brusco aparente que Aila pudesse fazer, mas a garota mal se mexia... Então me dei conta de que ela não estava fazendo absolutamente nada. Resolvi descer já retomando minha verdadeira forma física e tocar sua campainha; Foi quando sua mãe atendeu a porta e pude vê-la pela primeira vez.
Foi quando me caiu a ficha de que todos esses anos conhecendo Aila, nunca havia conhecido sua família. Sua mãe era linda; Morena, alta, magra e pálida assim como a filha. Fui rápida em minhas palavras:
- A Aila está?
- Está sim, quem gostaria? - respondeu-me ela seguida de outra pergunta.
- Diga a ela que é Giselle. Ela saberá!
- Só um minuto, vou chamá-la.
Aila prontamente me atendeu, convidando-me para entrar em sua casa.
- Olá Gi, que surpresa. Entra.
- Vamos para o meu quarto. - disse ela subindo as escadas.





CONTINUA..
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MEIANOITE, Ep. 05 O segredo de Aila (PARTE II)


Claro rapidamente subi.
Quando cheguei à entrada de seu quarto não sei o que aconteceu, passei mal na mesma hora. Tonturas e dor de cabeça me vieram naquele momento, foi a sensação mais horrível que pudera acontecer comigo naquela hora; Evidente, não consegui passar pela porta, foi quando Aila assustou-se e percebendo a situação disse preocupada:
- Quem é você? O que é você?
- Como assim? Sou a Giselle.
- Não, não é! Sai daqui demônio nas trevas, criatura imunda, sai! - disse ela gritando desesperada.
- Calma Aila eu posso explicar.
- Cala boca demônio!
- Eu sou a Giselle.
- Não é você é uma criatura das trevas.
- Não eu não sou; Ou pelo menos não era. Eu fui transformada em uma.
- M- Mas o que aconteceu? - disse ela baixando o tom de sua voz.
- Aquela velha, ela fez isso comigo por não tê-la ajudado!
- Pelos céus... Vamos tenho que te mostrar uma coisa! - falou ela agarrando meu braço e levando-me para fora de sua casa.
Quando cheguei até um determinado lugar escolhido por Aila ela revelou-me o tal segredo:
- Eu sou uma caça-vampiro!
- Você é o que? - perguntei meio sem acreditar no que acabara de ouvir.
- É eu sou uma caça-vampira... E agora que você é uma, eu vou ter que te matar. Desculpe-me.
Aila terminando sua fala pegou uma estaca, e veio em minha direção, e claro para me esquivar do golpe dei um salto na árvore que estava ao nosso lado.
- Não, você entendeu errado, eu não me tornei uma vampira... Eu me tornei uma felina.
- F- Felina? Como assim? Isso não existe. - questionou ela.
- Lembra aquela velha? Ela me transformou nisso! Sou um monstro agora.
- Eu disse pra você não mexer com ela, não foi por falta de aviso.
Desci da árvore e então foi minha vez de questioná-la:
- Mas você, por que esses anos todos escondeu esse segredo de mim?
- Perdoe-me, mas não podemos contar isso pra ninguém.
- Podemos? Existem outros? - perguntei.
- Claro, meus pais também são caçadores. Só te contei por que achei que deveria te matar.
- Não importa a morte não me atinge... Quando aquele demônio me amaldiçoou ela disse que seria eterna, ou seja, sou imortal e essa droga de mutação nunca acabará.
- Talvez não. Venha comigo Gi!





CONTINUA...

MEIANOITE, Ep. 06 A suposta cura


Já por volta da meia noite fui pra onde Aila me levara, não reconheci o lugar. Era diferente de tudo que eu já tinha visto:
- Até agora só não entendi como você vai me ajudar. - disse a ela que prontamente me respondeu.
- Com isto - entregando a mim um colar - Com isso você não se transformará mais.
- Será que isso me ajudará?
- Você só saberá se usá-lo não é mesmo?
Coloquei o colar e tentei transformar-me; Foi em vão. Após duas tentativas seguidas me certifiquei de que realmente aquele colar velho e enferrujado poderia me ajudar.
Despedi-me de Aila e segui viajem até minha casa, claro entrei pela janela usando assim pela "última vez" os poderes felinos que até então possuía; No momento em que cheguei a minha casa liguei pro Zac e marquei um encontro com ele no mesmo instante. Ele relutante por causa da hora, aceitou após muitas insistências marquei com ele em uma igreja velha e inabitada. 
Vinte minutos após o telefonema Zac aparece, despenteado e com o rosto ainda abatido, o que não afetava de forma alguma a sua beleza, ele possuía traços evidentes de que estava dormindo:
- Cara, você tá horrível. – disse-lhe rindo e zombando de sua cara.
- Você me acorda no meio da noite e ainda que me que esteja bonito e penteado? - pergunta ele rindo.
- Então, descobri o tal segredo da Aila.
- Sério? Qual é? - perguntou-me entusiasmado.
- Ela é uma caça-vampiro!
- Hã? Então era esse o segredo dela.
- E tem mais... Eu sou uma felina. - revelei-me a ele.
- Ah! Claro; escuta essa: Eu sou o Batman! - disse ele zombando e saindo de lá zangado.
Foi quando rugi já transformada em fera. Ele olhou-me e gaguejando disse:
- M- M- Meu Deus, c- como isso aconteceu? - pergunto assustado.
Voltei a minha forma humana e contei a ele todo o ocorrido na noite passada, inclusive sobre o colar e a possível "cura" que Aila havia me proporcionado.
Zac ficou totalmente entusiasmado com a notícia, logo ele que era fã de ficção científica na hora quis saber todos os detalhes. Contei-lhe enquanto voltávamos pra casa.
Pela janela do meu quarto despedi-me de Zac que seguiu sozinho em meio aquele breu que a noite se tornava, preocupada e apreensiva fiquei até que ele mandasse uma mensagem alertando-me de que tudo estava bem.







CONTINUA...

MEIANOITE, Ep. 07 O verdadeiro Michael Adayle



Aprontei-me pra dormir, mas antes desci a fim de comer alguma coisa já que aquela noite eu estava de estômago vazio.
Encontrei minha mãe deitada no sofá chorando, claro que rapidamente tentei descobrir sobre o que se tratava e consolá-la. 
Sim, eu odeio minha mãe, mas também não sou um monstro inescrupuloso, que não tem coração, compadeci-me de dó de vê-la naquela situação:
- Mãe? O que aconteceu com você?
- Não é nada! Volte a dormir.
- Eu vim aqui embaixo pegar algo pra comer. O que a senhora tem?
- Já disse, não é nada meu anjo. - respondeu-me enxugando as lágrimas. 
Então peguei o que queria e comecei a subir as escadas, quando ouvi-la dizer:
- E- Eu não fui mulher suficiente, foi isso que aconteceu.
Desci e falei:
- O que? Como assim?
- Seu pai; Ele tinha outra família! 
- Você tá brincando comigo mãe? Olha isso não tem graça! - disse entonando a voz.
- Não! Antes de o seu pai morrer, descobri que ele possuía uma segunda família. As pensões que você e seus irmãos recebem não são exclusividade de vocês.
- Como assim mãe? 
- Seu pai tem mais dois filhos. - disse ela.
- Mas porque você tá me contando isso só agora? - perguntei encabulada.
- Eu tive medo, você era tão pequenina pra entender. Eu quis te privar dessa situação.
- Me privar? Mãe, eu passei minha vida toda te odiando por que você nunca me contou nada sobre meu pai, quando na verdade você quis me privar?
- Me desculpe filha. Sente-se eu vou contar tudo que aconteceu com o seu pai.
Sentei prontamente para ouvi-la.
- Seu pai sempre foi um ser humano muito mal e rústico, a verdade é que sempre tive medo dele. Ele me ameaçava, a mim e a vocês dizendo que se eu não o obedecesse ele os mataria; Ele fazia parte de uma milícia nazista africana, e seu cargo no exército era apenas uma fachada para encobrir seus crimes.
Apesar de a África do Sul ser repleto de pessoas negras, essa tal milícia não aceitavam essas pessoas... Diziam que eles eram lixo e que deveriam ser tratados com tal, em plenos anos 80 eles exterminavam e praticavam contra essas pessoas de baixa renda e formação uma espécie de escravidão. - disse-me ela.
Boquiaberta diante daquele monstro que minha mãe descreveu, perguntei:
- Mas como ele morreu mãe?
- Como ele morreu? Como Michael Adayle morreu? Boa pergunta minha querida. Isso é um mistério! Nem mesmo o exército sabe; O corpo do seu pai simplesmente desapareceu. Não tenho como provar, mas tenho quase certeza de que foi o soldado Poose, já que ele sempre desejou o cargo de Sargento da milícia.
- Mas e essa milícia mãe ainda existe? - perguntei sedenta de informações.
- Não! Poose, até que tentou continuar com as sujeiras encobertas, mas o exército o descobriu. 
- E o que aconteceu com ele?
- Cadeira elétrica, foi o que aconteceu com ele. 






CONTINUA...