MEIANOITE, Ep. 05 O segredo de Aila (PARTE II)


Claro rapidamente subi.
Quando cheguei à entrada de seu quarto não sei o que aconteceu, passei mal na mesma hora. Tonturas e dor de cabeça me vieram naquele momento, foi a sensação mais horrível que pudera acontecer comigo naquela hora; Evidente, não consegui passar pela porta, foi quando Aila assustou-se e percebendo a situação disse preocupada:
- Quem é você? O que é você?
- Como assim? Sou a Giselle.
- Não, não é! Sai daqui demônio nas trevas, criatura imunda, sai! - disse ela gritando desesperada.
- Calma Aila eu posso explicar.
- Cala boca demônio!
- Eu sou a Giselle.
- Não é você é uma criatura das trevas.
- Não eu não sou; Ou pelo menos não era. Eu fui transformada em uma.
- M- Mas o que aconteceu? - disse ela baixando o tom de sua voz.
- Aquela velha, ela fez isso comigo por não tê-la ajudado!
- Pelos céus... Vamos tenho que te mostrar uma coisa! - falou ela agarrando meu braço e levando-me para fora de sua casa.
Quando cheguei até um determinado lugar escolhido por Aila ela revelou-me o tal segredo:
- Eu sou uma caça-vampiro!
- Você é o que? - perguntei meio sem acreditar no que acabara de ouvir.
- É eu sou uma caça-vampira... E agora que você é uma, eu vou ter que te matar. Desculpe-me.
Aila terminando sua fala pegou uma estaca, e veio em minha direção, e claro para me esquivar do golpe dei um salto na árvore que estava ao nosso lado.
- Não, você entendeu errado, eu não me tornei uma vampira... Eu me tornei uma felina.
- F- Felina? Como assim? Isso não existe. - questionou ela.
- Lembra aquela velha? Ela me transformou nisso! Sou um monstro agora.
- Eu disse pra você não mexer com ela, não foi por falta de aviso.
Desci da árvore e então foi minha vez de questioná-la:
- Mas você, por que esses anos todos escondeu esse segredo de mim?
- Perdoe-me, mas não podemos contar isso pra ninguém.
- Podemos? Existem outros? - perguntei.
- Claro, meus pais também são caçadores. Só te contei por que achei que deveria te matar.
- Não importa a morte não me atinge... Quando aquele demônio me amaldiçoou ela disse que seria eterna, ou seja, sou imortal e essa droga de mutação nunca acabará.
- Talvez não. Venha comigo Gi!





CONTINUA...