Já por volta da meia noite fui pra onde Aila me
levara, não reconheci o lugar. Era diferente de tudo que eu já tinha visto:
-
Até agora só não entendi como você vai me ajudar. - disse a ela que prontamente
me respondeu.
-
Com isto - entregando a mim um colar - Com isso você não se transformará mais.
-
Será que isso me ajudará?
-
Você só saberá se usá-lo não é mesmo?
Coloquei
o colar e tentei transformar-me; Foi em vão. Após duas tentativas seguidas me
certifiquei de que realmente aquele colar velho e enferrujado poderia me
ajudar.
Despedi-me
de Aila e segui viajem até minha casa, claro entrei pela janela usando assim
pela "última vez" os poderes felinos que até então possuía; No
momento em que cheguei a minha casa liguei pro Zac e marquei um encontro com
ele no mesmo instante. Ele relutante por causa da hora, aceitou após
muitas insistências marquei com ele em uma igreja velha e inabitada.
Vinte
minutos após o telefonema Zac aparece, despenteado e com o rosto ainda abatido,
o que não afetava de forma alguma a sua beleza, ele possuía traços evidentes de
que estava dormindo:
-
Cara, você tá horrível. – disse-lhe rindo e zombando de sua cara.
-
Você me acorda no meio da noite e ainda que me que esteja bonito e penteado? -
pergunta ele rindo.
-
Então, descobri o tal segredo da Aila.
-
Sério? Qual é? - perguntou-me entusiasmado.
-
Ela é uma caça-vampiro!
-
Hã? Então era esse o segredo dela.
-
E tem mais... Eu sou uma felina. - revelei-me a ele.
-
Ah! Claro; escuta essa: Eu sou o Batman! - disse ele zombando e saindo de lá
zangado.
Foi
quando rugi já transformada em fera. Ele olhou-me e gaguejando disse:
-
M- M- Meu Deus, c- como isso aconteceu? - pergunto assustado.
Voltei
a minha forma humana e contei a ele todo o ocorrido na noite passada, inclusive
sobre o colar e a possível "cura" que Aila havia me
proporcionado.
Zac
ficou totalmente entusiasmado com a notícia, logo ele que era fã de ficção
científica na hora quis saber todos os detalhes. Contei-lhe
enquanto voltávamos pra casa.
Pela
janela do meu quarto despedi-me de Zac que seguiu sozinho em meio aquele breu
que a noite se tornava, preocupada e apreensiva fiquei até que ele mandasse uma
mensagem alertando-me de que tudo estava bem.
CONTINUA...